CORDEL AVIADADO - A HISTÓRIA DE UM ARROMBAMENTO
Um homem lá do nordeste
Conhecido como cabra da peste
Que nunca tinha andado nu
Acordou um pouco assustado
Com um sentimento engraçado
Vontade de mostrar o cu
Levantou fez a barba e o cabelo
Limpou o corpo e raspou o pelo
Deixando a pele lisinha
Abriu uma gaveta secreta
E ao invés de pegar uma cueca
Acabou pegando uma calcinha
Saiu na rua rebolativo
Se sentiu cada vez mais vivo
Sem se preocupar com nada
Olhou a rola de um estranho
Sentiu um tesão tamanho
Que deu vontade de dar uma mamada
Chamou o cara pro mato
Ele era um belo mulato
Que tinha um pau de jumento
Ligeiro ele se abaixou
Lambeu a rola e chupou
Sentindo o sabor do momento
O cara começou a meter
Ele gritou e chorou quis morrer
Sentindo aquela pica bem dura
Até tentou correr e fugir
O cara fez o seu cu abrir
Segurando ele pela cintura
O mulato era muito guloso
Meteu no aviadado choroso
Arregaçando seu pobre cuzinho
Começou um gostoso vai e vem
Até chamou ele de meu bem
Deixando seu rabo abertinho
Podia ter escolhido um homem normal
Mas foi escolher um animal
Um mulato com tamanho instrumento
Em pé encostado num coqueiro
Sentia-se como um bueiro
Tamanho era o arrombamento
E assim nosso cabra arretado
Neste dia de aviadado
Fez um grande descobrimento
É fácil ser macho safado
Putanheiro e bem descarado
Mas pra ser um grande veado
É preciso ter muito TALENTO!
Uma Homenagem À Literatura de Cordel!!! Essa maravilhosa expressão popular.
Não é poema pois o cordel narra estórias e “causos” em forma de verso.
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Obrigado a todos pelos votos e comentários que fizeram meus relatos estarem entre os mais votados do mês. Sem o leitor o escritor não tem nenhuma serventia. É bom ver a literatura erótica Gay valorizada...Abraços!!!
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