Desviados

A Cidade do Pecado

📅 Publicado em: 13/12/2011 00:00

👤 Autor: senhordoscontos

📂 Categoria: Fantasias

Centro de São Paulo, 19h30min, uma criatura pousava no topo de um prédio fechando seu belo e par de asas. Lançava seu olhar por todos os lados, vigilante. Relâmpagos cortavam o céu da cidade, uma forte chuva estava por vir. Não demorou muito e a atenção da criatura foi desviada e seu olhar foi direcionado para o prédio a sua frente, a janela do apartamento 1122. *** Depois de um dia difícil no hospital, Flávia só queria descansar e relaxar um pouco. Estava bem à vontade usando apenas uma calcinha branca de renda e uma camisetinha regata, saindo da cozinha para a sala trazia consigo uma caneca com chocolate quente. Assim que chegou a sala um forte relâmpago clareou todo ambiente, logo sentiu um vento frio tocar sua pele. Olhou para a janela e avistou o vento jogando sua cortina. - Estranho, eu jurava ter fechado esta janela. Deixando sua caneca sob a mesinha no centro da sala, Flávia caminhou até a janela. Segurando uma das partes da janela ela olhou para fora. Nuvens escuras cobriam toda cidade, relâmpagos desenhavam-se por todo lado. - Nossa! Como o tempo virou de repente. Apesar do tempo fechado, durante o dia todo se fez muito calor o que tornou o dia abafado. Aquele vento tocando sua pele lhe trouxe um enorme alívio e em dado momento Flávia fechou os olhos e apreciou aquele instante de prazer, o cheiro de chuva lhe agradava, parecia energizá-la. Flávia sentiu um corpo encostar-se atrás dela, mãos tomando sua cintura e subindo pelo seu corpo lhe abraçando, uma respiração gelada em seu pescoço. Aqueles braços tomaram o corpo de Flávia que se entregando imediatamente encostou sua cabeça no ombro dele e virando seu rosto procurava a boca dele, desejando sentir o gosto de seu beijo, de sua boca. **** - Vem comigo. Te farei sentir um prazer que você jamais sentiu em sua vida. – disse ele ao pé do ouvido de Gabrielle. - Para com isto, estou com meu noivo. Ele puxou-a pela cintura deixando seus lábios colados no dela. Gabrielle soltou um breve sussurro e em seguida jogou seus braços em volta dos ombros dele. Sua mão passou a alisar o cabelo daquele homem que mexia de forma impressionante com sua libido sexual. Dançavam de forma provocativa no meio da pista e encostando seus lábios nos dele ela levou sua língua a boca dele e começou a beijá-lo. As batidas dançantes de Sweet Dreams, Eurythmics somado ao beijo e àquelas mãos que deslizavam pelo seu corpo, levaram-na ao êxtase. Gabrielle sorria de forma safada mordendo seus lábios sentindo a boca dele mordiscando lhe sua orelha, seu pescoço. - Vamos lá fora... Ao ouvir aquele convite ao pé de seu ouvido, Gabrielle encarou-o nos olhos, sorriu e depois olhou para os lados a procura de seu noivo, “Se eu for rápida ele nem vai perceber” pensou Gabrielle. Segurando a mão daquele homem ela foi levando-o para fora da pista e depois para uma saída na lateral da casa noturna. A saída dava para um estreito e escuro beco. Gabrielle olhou para o céu ao notar os clarões de relâmpagos. - Uhmmm irá cair uma tempestade, precisamos ser rápidos. - disse Gabrielle encostando-se ao muro da boate e puxando-o para si, sorria, mordendo os lábios demonstrando sua excitação, sem demoras encostou sua boca a dele e voltaram a se beijar. *** Mãos massageavam os seios de Flávia por cima de sua blusinha, empinando seu corpo encaixando-se ao dele, sentiu aquele sexo rígido roçar em sua bunda. A boca dele encaixou-se a dela, as línguas se encontraram e brincavam de forma provocativa. *** - Aiiiiiiiii – gritou Gabrielle sentindo algo passar em seus seios cortando-os. Olhou para ele, mal conseguia vê-lo, mas sentiu medo ao ver aquele sorriso, olhou para seus seios viu sua blusinha rasgada ao meio junto com seu sutiã, de um corte na parte de cima dos seus seios escorria sangue. A fraca luz vinda da lateral da boate não permitiu Gabrielle encarar aquele homem em seus olhos, que naquele momento havia se afastado, perdido na escuridão. Eis que mãos com garras pontudas, uma pele grossa e negra tocaram os seios de Gabrielle que naquele momento perdera suas forças diante do desconhecido, diante do medo. - O que é você é? – perguntou Grabrielle com a voz fraca e assim que concluiu sua pergunta a imensa boca daquela criatura tomou a de Gabrielle beijando com volúpia. Ela tentou se soltar, mas seu esforço foi em vão, pois a criatura era incrivelmente maior e mais forte. De um minuto a outro o corpo daquele belo homem deu lugar a um corpo animalesco, pele grossa, braços enormes e um pênis descomunal. *** A chuva começou a cair e Flávia continuava a beijá-lo agora sentindo a mão dele a deslizar de forma bem sutil até sua barriga, acariciando-a. - Quem é você? Por favor, me diga... – implorava Flávia sussurrando ao pé do ouvido. *** A saia e a calcinha voaram rasgadas ao meio e levando-a na parede a criatura ajeitou-se entre as pernas de Gabrielle. Deixou-a desesperada ao esfregar a cabeça de seu pênis em sua boceta e meio ao desespero Gabrielle começou a gritar, gritos estridentes, porém todos abafados pelo som da casa. Segurando-a firme a criatura penetrou-a forte ao mesmo tempo em que gargalhava de forma sarcástica. Gabrielle se calou, perdera suas forças ao sentir aquele enorme membro adentrar seu sexo. Debaixo de uma forte chuva a criatura penetrava-a forte e de forma intensa. As costas de Gabrielle estava repleta de cortes feitos pelas afiadas unhas do animal. Após alguns instantes de intensa dor, de forma estranha Gabrielle passou a sentir prazer, e por puro impulso entrelaçou suas pernas ao corpo dele entregando-se e carregando em seus lábios um sorriso demoníaco. Do alto do prédio um jovem vampiro de calça jeans, camiseta branca e jaqueta couro assistia a tudo. - Gosto destes caras, eles tem estilo – dizia ele olhando a cena com um sorriso irônico em seus lábios. A criatura seguia penetrando-a intensamente até que estocou ainda mais forte e finalmente gozou inundando Gabrielle com sua porra. Gabrielle tinha a respiração ofegante, quando achou que a criatura havia se satisfeito sentiu dentes serem cravados em seu pescoço e aos poucos viu sua vida sendo tomada de forma lenta e dolorosa. *** Com a mão dentro da calcinha de Flávia ele estimulava-lhe o grelo, fazendo-a se contorcer em seus braços. Flávia não se conteve, levou sua mão para trás e alisou aquele pênis sentindo toda sua dimensão. - Uhmmm impressionante – sussurrou Flávia segurando-o e começando a masturbá-lo. *** A chuva caia sob o corpo desfalecido de Gabrielle ao chão. A criatura andou até um pouco a frente, saboreando ainda o doce sabor do sangue daquela jovem, até que algo o fez parar e em seguida rugiu de forma assustadora, de suas costas surgiram duas enormes asas negras. Após alguns instantes a criatura começou a gargalhar alto até que de repente levantou vôo. *** Do alto do prédio Miguel sentiu a presença de Azazel, seu olhar mudou de foco e imediatamente em uma velocidade incrível Miguel cortava o céu daquela cidade. *** - Nossa. O que está acontecendo comigo? Flávia abriu os olhos envolvendo seus braços em seu próprio corpo, passando as mãos em seus braços sentindo o vento gelado vindo da janela. Sua calcinha estava encharcada, seus seios pontudos, Flávia encontrava-se incrivelmente excitada. Assim que retornou a seu juízo imediatamente fechou a janela e depois caminhou até o sofá onde se deitou e ligou a TV. “De novo? Tudo parecia tão real, será que estou ficando louca?”, Flávia questionava-se, há certo tempo estava a sentir sensações que jamais sentira antes. Parecia sentir a presença de alguém ali com ela todas as noites em sua cama, ou apenas a lhe vigiar em seu quarto, no trabalho ou enquanto tomava banho. Pegando uma pequena almofada, Flávia ajeitou-a entre suas coxas, a beirada dura da almofada roçou em sua boceta sob a calcinha causando lhe uma agradável sensação. Bem devagar Flávia deslizou sua mão para dentro de sua calcinha até seus dedos tocarem sua boceta que se encontrava completamente molhada. De forma bem sútil Flávia começou a estimular seu grelo, mordia os lábios e fechava os olhos entregando-se aquele prazer intenso. Após certo tempo, por puro instinto Flávia segurou sua calcinha pelas laterais, levantou suas pernas ao ar e puxou sua calcinha jogando-a de lado deixando-a a cair no carpete um pouco a frente de sua TV. *** No céu ouviu-se o som e o cintilar de espadas, em seguida como um cometa caindo duas bolas de energia chocaram-se no alto de um prédio. - Até quando irá resistir Miguel? – dizia o demônio com dificuldade e em tom irônico. O anjo nada respondia, sua mão envolvia o pescoço do demônio apertando-lhe forte contra a parede. - Sua protegida tem um corpo delicioso não é meu amigo? Eu mesmo já tive a admirá-la em seus banhos ou deitada em sua cama – o demônio continuava a lhe provocar. - Não ouse se aproximar dela. – respondeu Miguel, seus olhos tinham um brilho intenso, o que demonstrava toda sua fúria. O demônio continuava a rir e zombar do anjo. Foi então que não suportando mais Miguel desembainhou sua espada e a direcionou-a para o demônio. Os olhos Azazel tornaram-se totalmente negros e antes que a espada do anjo pudesse lhe encontrar ele acertou um forte soco no queixo de Miguel fazendo-o o voar em queda. O anjo conseguiu conter a queda e pairou no ar com suas belas asas abertas e em posição de combate. Olhava para o demônio sem entender de onde surgiu tamanha força, Miguel sempre fora superior ao demônio, já havia o vencido em diversas batalhas. *** “Uhmmm, uhmmm... ahhhhh”. Flávia seguia tocando-se com intensidade, mordia os lábios e tinha dois de seus dedos em sua boceta, com a outra mão por debaixo de sua camisetinha Flávia massageava seus seios apertando-os com muito desejo. *** Azazel continuava a gargalhar de forma demoníaca olhando o anjo. - Não está entendendo nada não é meu irmão. Mas fique tranqüilo, te explicarei. - Não me chame de irmão. – disse Miguel pairando no ar um pouco à frente do demônio. - É simples Miguel, sabemos muito bem da regra, onde os anjos não podem se apresentar aos seus protegidos, que devem apenas guardá-los em segredo, ou seja, estão proibidos, paixões, desejos carnais e etc... – dizia Azazel andando de encontro ao anjo, o demônio continuou - É Miguel, conheço as regras, eu estive lá. Por isto pedi demissão e vim para cá, é muito mais divertido. Aqui obtenho o prazer da carne, do sexo e me alimento dos pecados dos humanos, nada mais justo correto? O anjo nada respondia, apenas encarava-o nos olhos. - O fato é que, a cada anjo que se perde em sua missão, nós os demônios, ficamos mais fortes e ainda ganhamos a liberdade de poder possuir seus protegidos. - Não ouse... *** - Arrhhhhh!! Flávia contorcia-se no sofá chegando ao puro êxtase, seu grelo inchado de tanto tesão, sua respiração ofegante e suas pernas já sem forças. Tirando seus dedos de sua boceta ela os levou até sua boca e chupou-os sentindo o gosto do seu próprio prazer, sorria satisfeita, olhava para seu corpo e desejou mais, desejou sexo, desejou luxúria. *** - Ora, Miguel, muitos admiram o seu potencial como guerreiro e protetor, mas você precisa viver meu irmão, sentir o gosto do beijo, do sexo. Um filme passava-se na cabeça de Miguel, lembrou-se de Flávia, de seu corpo, se sua boca, desejou-a em segredo. E o demônio continuava. - Venha Miguel junte-se a nós, você poderá ter a humana que quiser e em fim poderá sentir o sabor dos lábios e do sexo quente de sua protegida. Vamos! Basta se ajoelhar diante de mim. Com este humilde gesto te darei a liberdade plena e desfrutará de todos os prazeres da cidade do pecado. Continua...

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