MINHA NOIVA ME CORNEIA
Descobri que minha noiva (Michelle, 21 anos) começou a me trair recentemente. Começamos a namorar há 4 anos, quando eu tinha 18 e ela 17, e sempre fomos muito fiéis. Nunca tínhamos namorado antes de nos conhecer, só umas ficadas sem compromisso.
Algum tempo atrás, nós brigamos feio por causa de ciúmes e nos separamos por quase 2 semanas. Nesse meio tempo ela acabou ficando com um colega (Rafael) que trabalha com ela numa loja de roupas no shopping. Justamente ele que foi a causa de todo ciúme (que é um cara de 23 anos, boa-pinta, bem alto e musculoso, metido a comedor). Quando reatamos, ela não mostrou nenhum arrependimento, ainda disse que a culpa foi minha. Se eu não fosse tão ciumento, nós não teríamos nos separado. Fizemos as pazes e eu decidi ser menos possessivo. Mas eu continuei sentindo ciúmes. Até mais que antes. Só tentava não aparentar.
Michelle passou a usar roupas cada vez mais provocantes. Ela diz que é por causa do estilo da loja onde trabalha como vendedora, que é especializada em roupas bem sensuais. O fato é que ela é muito baixinha (1 metro e meio) e faz tudo para chamar a atenção. Não bastasse isso, suas brincadeiras com o colega Rafael ficaram cada dia mais freqüentes e abusadas. E eu fui ficando cada vez mais desconfiado.
Num sábado, depois do fechamento do shopping, fomos a um baile funk ali perto. Encontrei uns amigos e começamos a beber. Michelle foi dançar e se afastou de mim. Achei que ela tava demorando e fui atrás. Encontrei ela dançando toda oferecida com Rafael. Chamei ela para vir pra perto de mim. Ela fez uma cara feia e um sinal com a mão pedindo que esperasse. Depois que cochicharam, e ela veio pra perto de mim. Começamos uma discussão ali mesmo. O clima ficou tenso e fomos embora um pouco depois. Fomos a pé até a casa dela (que não fica longe), sem dizermos uma palavra um pro outro. Depois fui andando até minha casa. De repente, vi o carro do Rafael passando por mim. Estava indo na direção da casa da Michelle. Fiquei muito desconfiado. Liguei pro celular dela, mas não atendeu. Andei ainda um pouco, mas resolvi voltar pra casa dela. Vi de novo o carro dele passar por mim, agora no outro sentido. Não consegui ver se estava sozinho por causa do farol alto e do vidro escuro. Liguei pra Michelle umas 20 vezes, sem resposta. Retomei a direção da minha casa a pé. Sei que naquela direção tem um motelzinho muito freqüentado, mas não tinha como saber se ele foi pra lá. No dia seguinte, brigamos de novo por ela não ter atendido minhas ligações. Engoli novamente as desculpas esfarrapas, mas ficamos sem nos falar por 2 dias.
Outra noite, fui até a loja dela para conversarmos. Ela me atendeu na porta e começamos a papear. Logo o celular dela avisou uma mensagem de texto. Ela leu e olhou para dentro da loja. Rafael estava sorrindo. Eu arranquei o celular da mão dela e li. Estava escrito “hj tem”. Começamos a discutir. Ela explicou que era só uma brincadeira do Rafael. Disse que ia falar com ele, mas ela não deixou. Falei que voltaria para buscá-la no fim do expediente. Ela avisou que não poderia porque iriam arrumar a loja até mais tarde. Não discuti, fui embora e voltei as 9:50.
As lojas estavam fechando. Fiquei de longe esperando Michelle sair. Vi quando Priscila e Tiago (outros vendedores) saíram e fecharam a porta de vidro. Continuei esperando. Passou um tempo e o shopping já estava quase todo vazio. Um segurança já me olhava desconfiado. Fui até a porta da loja e observei. A luz do estoque estava acesa. Consegui ouvir algum barulho vindo de lá, mas não dava pra saber o que era. Tanto podia ser o som de sexo com gemidos, como o de caixas de papelão batendo e uma conversa baixa. Não sabia em que acreditar.
Já era 10:30 h e o segurança parecia incomodado com minha presença. Resolvi esperar do lado de fora. Fiquei de longe, sentado no meio fio. Liguei para o celular de Michelle nada menos que 34 vezes, sem nenhuma resposta. Era quase meia-noite quando eles saíram lá de dentro. Despediram-se e cada um foi para um lado. Quando ela me viu, arregalou os olhos. Brigamos feio. Ela tentou me explicar, mas eu não conseguia acreditar nas desculpas dela. Resolvi terminar tudo. Ela chorou e implorou para eu parar de paranóia. Disse que me amava, mas que eu estava ficando louco de ciúmes. Eu realmente estava descontrolado, tava puto mesmo, mas depois do choro, eu já estava quase acreditando nas explicações dela. Ela percebeu minha indecisão e me beijou. Olhei para os lados e vi a rua deserta. Ela puxou meu rosto e me beijou novamente. Levei a mão (disfarçadamente) até sua bucetinha pra ver se tinha algum vestígio (foi uma tentativa desesperada). Ela estava com um microvestido de lycra, então não foi difícil. A reação dela foi me empurrar, mas já era tarde, eu já tinha percebido. Michelle estava sem calcinha e com a xota completamente ensopada. É claro que ela tentou explicar isso também. Chorou e implorou até que eu aceitei suas mentiras.
Dias depois, um amigo (que também trabalha no shopping) me mostrou umas fotos que Rafael estava mostrando pra galera, só pra se exibir. Eram fotos dele (Rafael), Priscila, Tiago e Michelle, juntos, fazendo uma suruba. Mostrei as fotos para Michelle e ela jurou que aquilo tinha acontecido quando estávamos separados. Ficou muito puta com a atitude do cara e me jurou também que nunca mais sairia com ele, mesmo que a gente venha a terminar nosso noivado. Eu acreditei.
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