MINHA NOIVA COM OUTRO CARA
Eu (Gustavo) e minha noiva (Michelle) estamos juntos há 4 anos. A gente se conheceu trabalhando juntos como vendedores numa loja de roupas no shopping. Naquela época eu tinha 18 anos e ela apenas 17. Foi a primeira e única vez que namoramos sério em nossas vidas.
Depois de 2 anos, eu passei a trabalhar numa loja de informática, lá mesmo no shopping. O salário é um pouco melhor e me permitiu horário para fazer faculdade. Desde então ficamos noivos e planejamos nos casar assim que eu terminar os estudos. Só não casamos ainda por falta de dinheiro.
De uns tempos para cá passei a sentir um ciúme muito forte de Michelle, uma desconfiança que não sai da minha cabeça. Passei a notar que ela estava mais sensual. Pensei que fosse por causa das roupas da loja, que é especializada em moda feminina bem provocante. E ela, por ser bem baixinha (1 metro e meio), podia estar se esforçando para não ser ofuscada pelas outras vendedoras, que são bem gostosonas. Mas não era só isso. Seu comportamento e suas idéias sobre traição, baladas, carros e rapazes com dinheiro passaram a me preocupar. Acho que por influência das colegas.
Outro dia não tive aula na faculdade e resolvi ficar na loja até fechar, para pagar umas horas que estava devendo. Depois de fechar a loja, fui ver Michelle. Eles já estavam fechados também. Pude vê-los pelo vidro fazendo as últimas arrumações e o fechamento do caixa. Fiquei do lado de fora vendo eles trabalharem. Não me escondi, mas também não bati no vidro para não apressá-la. Ela parecia estar procurando alguma coisa. Era o celular. Um dos colegas (Rafael) encontrou sobre um balcão e correu para pegar antes dela. Era uma brincadeira. Ele fingia que ia mexer no aparelho e ela tentava evitar. Estavam todos rindo da sacanagem (Priscila e Tiago também estavam lá). Aquilo já me provocava ciúmes porque sempre tive um pé atrás com o Rafael. Ele é um cara pintoso (alto e sarado), metido a comedor e tem sempre umas brincadeiras abusadas com as colegas. Mas o que mais me irritava era ver que Michelle gostava dessas brincadeiras. Ele segurava o telefone no alto e ela pulava para alcançar sua mão, mas não conseguia. Tava na cara que ela também estava se divertindo. Até que ela desistiu de pular e resolveu apertar as bolas do Rafael. Encheu a mão. Ele se assustou e abaixou os braços. Ela então pegou o celular. Todo mundo morreu de rir. Eu, ao contrário, fiquei morrendo de raiva. Esperei até ela sair da loja. Ela se surpreendeu ao me ver, e eu achei que fosse por saber que tinha feito merda. Brigamos muito feio naquela noite e terminamos o namoro.
Na sexta-feira seguinte teve um churrasco em um sítio alugado para comemorar o aniversário do Felipe (o filho do patrão da Michelle). Ele é muito amigo dos empregados das lojas do pai e de muitos outros lá do shopping, inclusive eu. Todos que estavam de folga foram convidados. Foi um churrasco só pra zoação, só para a galera do shopping, da faculdade, da rua (seus pais e parentes não foram). Eu fui e encontrei Michelle lá, mas não trocamos nenhuma palavra.
Com tanta gente bêbada e muito funk rolando, não demorou muito para a mulherada começar a se soltar. Priscila, que já estava de biquíni na piscina, foi a primeira a dançar fazendo topless. Vendo o sucesso que ela fez, Vania e uma outra garota resolveram também tirar a parte de cima do biquíni. Procurei Michelle no meio os convidados e fiquei aliviado de vê-la vestida e comportada. Mas foi questão de tempo. Daqui a pouco, estavam todas as mulheres se exibindo para os homens. As que não estavam de biquíni se exibiam de shortinho, saia, sem camisa, só de sutiã, etc. Parecia um concurso de putaria. Vi quando Michelle puxou a camiseta para deixar seus seios a mostra, mas não tirou a roupa. Tinha gente filmando com celular e máquinas fotográficas.
Para frear o tesão da rapaziada, ficou combinado que ninguém poderia colocar a mão nas garotas, só olhar. Assim elas ficavam mais confiantes para se exibirem enquanto dançavam. Logo já se via algumas garotas completamente nuas rebolando ao redor da piscina. Procurei Michelle de novo mas não a encontrei. Circulei pela festa a sua procura mas não encontrei. Depois de um bom tempo ela apareceu de biquíni na piscina. Estava acompanhada do Rafael.
Um colega (Valter) os viu juntos e me perguntou se tínhamos terminado. Eu confirmei. Foi quando ele me disse que a viu pagando um boquete para Rafael e Antônio (o gerente do self-service) atrás do muro do estacionamento. Então foi por isso que ela tinha sumido. Senti vontade de chorar, foi estranho, mas não podia perder o controle. Valter percebeu minha tristeza e me disse alguma palavra de consolo que nem lembro. Eu desconversei e saí de perto. Fui beber e ver as outras garotas dançando peladas.
Não consegui me afastar por muito tempo, mesmo tendo uma gatinha de outra loja (acho que o nome é Grazy) me dando a maior bola. Queria mesmo era voltar para a piscina para ver Michelle. Quando voltei, encontrei Priscila numa ponta sendo comida pelo Tiago, e na outra ponta, vi Michelle montada na rola do Rafael. Ele parecia ser bem dotado, o que me provocou inveja, além do ciúme que já estava fora de controle. Michelle parecia ser muito pequena para ele, mas isso não parecia ser problema para os dois. Fiquei ali estático observando, até que me dei conta do olhar piedoso do Valter, que filmava tudo com o celular, e do olhar debochado de outros caras, e do risinho e dos comentários maldosos da Renata e da Vania, que pareciam dizer “bem feito, deu mole pra concorrência”.
Saí logo dalí e voltei para ver a Grazy, que já estava dançando pelada, esfregando a bunda no pau de outro cara (que estava de bermuda). Ela percebeu minha frustração e deu um sorrisinho sacana. Fui dar uma volta e conversar com outros colegas que, como eu, ficaram de pau na mão.
Uma semana depois, eu e Michelle reatamos nosso namoro. Num momento de vacilo, mostrei para ela as fotos em que ela aparece (o Valter me enviou por e-mail). São, ao todo, 34 fotos dela, dançando nua, chupando Antonio e Rafael, transando com Rafael na piscina e chupando os 2 juntos de novo. Esperava que ela se mostrasse arrependida. Mas ela sorriu. Disse que já tinha resistido até demais porque Rafael sempre ficava tentando ela, e que ela não é de ferro. Ainda disse que a culpa foi minha por ser tão ciumento.
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