Me tornei corno, depois ela - 14

Me olhei no espelho verificando a roupa. A cinta modeladora deixava-me com a cintura mais fina fazendo o tubinho cair bem em meu corpo. Refiz a maquiagem, calcei um escarpim e saí. Rodei um pouco tentando criar coragem de parar e descer. Fui para outro bairro e achei uma farmácia. Parei o carro, respirei fundo, criei coragem, saí do carro com as pernas meio bambas e me dirigi até o balcão. Uma vendedora me atendeu com um sorriso e um gostoso “boa noite senhora”. Entreguei a receita com as mãos tremulas e perguntei sobre os esparadrapos. Ela me indicou a prateleira e foi pegar os comprimidos. Estava entretida na procura quando sinto sua presença ao meu lado. Disse que me ajudaria e pegando os vários tipos foi me entregando. Disse-lhe que queria os transparentes e ela prontamente pegou e me entregou. Percebia o seu olhar em minha direção, mas não apresentava reação nenhuma. Peguei as caixas do remédio, os esparadrapos quando ela me disse: - Vejo que a senhora está com um probleminha nas sobrancelhas. Desculpe-me ser intrometida, mas acho que tenho uma solução para o seu problema. Disse-lhe que não tirava tudo por não gostar. Ela retrucou falando que tinha um produto que ajudaria a delinear mais os pêlos e deixaria com uma aparência mais feminina, que era um tipo de maquiagem e que poderia tirar quando quisesse. Isso chamou minha atenção e quis ver. Ela prontamente me apresentou, explicando como passar, como retirar. Ao final resolvi levar e experimentar. Ela disse que eu gostaria muito do resultado e ajudaria muito na minha auto-estima. Agradeci e me dirigi ao caixa. Ali vi que teria um probleminha. O que eu tinha em dinheiro vivo não pagaria tudo. Teria que passar o cartão para completar. Peguei o cartão na bolsa e entreguei ao caixa. Ele olhou para o cartão e para mim. Percebendo a desconfiança, disse-lhe que meu marido não tinha dinheiro vivo e me deu seu cartão para pagar a conta. O caixa passou o cartão, digitei a senha, fazendo um pouco de charme como que tentando lembrar da senha, peguei as coisas e retornei rápido para o carro. Meu coração estava acelerado. Só me senti segura em seu interior. Passei na lanchonete novamente e como tinha muitos carros na fila, demorou bastante. Enquanto esperava, alguns rapazes passaram e ficaram me olhando. Fiz como se não desse atenção. As mulheres passavam e não olhavam só os homens. Deduzi que estavam vendo uma garota e não um travesti. Passou dois senhores pelo carro e ficaram me encarando com desejo. Como estava para andar com o carro, arrisquei olhar para eles, retribuindo o flerte. Eles pararam e ficaram me encarando, um cutucando o outro e fazendo comentários. Pedi meu lanche, peguei e fui deliciando-o, rodando sem rumo certo. Já me sentia mais seguro e confiante. Depois de um bom tempo, voltei para casa e já fui experimentar o produto. Passei em parte de uma sobrancelha e vi que escondia um pouco os pêlos. Retirei como a atendente explicou e saiu tudo. Resolvi tentar delinear mais e passei em boa parte, deixando mais grossa no meio e terminando com um risco fino nas pontas. Pronto, era o que faltava. Meu rosto estava totalmente feminino. Achei legal o resultado e fiquei admirando por um bom tempo. Depois, como já estava tarde, só retirei o vestido e o sapato e dormi. Acordei atrasado, pois Maria não estava para me chamar como sempre fez. Fui tomar banho, retirei toda a maquiagem e me troquei tudo bem rápido. Só quando estava saindo é que percebi que não tinha liberado meu pintinho. Pelo avançar da hora, não daria para fazer naquela hora. Então decidi ir de carro. Peguei tudo que precisava para voltar ao normal e colocando numa sacola saí. Cheguei ao trabalho e me sentia estranho, pois apesar de estar vestido de homem, por baixo ainda estava como mulher. Passei a manhã toda incomodado, pois estava com uma vontade louca de urinar. Como de sábado não tem movimento na firma, segurei até a hora do almoço e quando fui rendido, corri para o banheiro, antes pegando minha sacola, e tranquei a porta. Tinha uma hora para fazer o que precisava. Retirei os esparadrapos e libertei um pintinho e meu saco. Me aliviei e fiz a higiene necessária. Quando terminei pensei: Porque não? Refiz toda a operação, prendi tudo com novas fitas, coloquei outra calcinha, esta mais apertada e como ficaria sozinho até o final do dia, coloquei a cinta modeladora, um sutiã e me vesti, fechando bem a camisa para não mostrá-lo. Retornei ao meu posto e fiquei lá até o final do expediente. Entrei no carro e saí rodando. Resolvi fazer outra loucura. Passei em um supermercado e entrei no estacionamento coberto até encontrar uma vaga longe de tudo e que não era passagem de pessoas. Como o carro é uma doblô, uma mini vam, passei para a parte de trás e retirei o uniforme. Vesti uma blusa de botões, uma saia, coloquei meia calça, sandália e voltei para frente. Arrumei os cabelos prendendo com uma tiara e fiz uma maquiagem leve. Não acreditei que consegui me montar inteirinha dentro do carro. Depois de tudo arrumado, saí em direção de casa. Ainda estava claro e era a primeira vez que eu me expunha durante o dia. Cheguei em casa ofegante. Corri para um banho, pois estava cheirando a suor e devagar me montei novamente. Fiquei esperando Maria chegar. Por volta das 21:00 Maria liga avisando que estava chegando. Como Raul já tinha me visto montada, desci até a garagem para esperá-los. Ele entrou com o carro e parou perto de onde estava, pois o nosso carro estava na vaga longe. Maria acenou e resolveu descer pelo lado do Raul, sentando em seu colo. Abriu a porta e saiu, trazendo com ela o próprio. Fiquei assustada com isso e quase corri para dentro. Ela fechou a porta e de mãos dadas, veio em minha direção. Ela estava com uma camisa dele, só que totalmente aberta. Quando ela começou a andar, a camisa abriu e mostrou todo o seu lindo corpo. Trouxe com ela o seu amante. Chegando junto a mim, me deu um beijo na boca e virando me apresentou a ele: - Oi linda, este é o Raul. Lembra dele? - Sim lembro. Oi Raul. Prazer em revê-lo. Estendi minha mão e ele pegando, chegou perto de mim e me deu um beijo no rosto. - O prazer de rever é meu. Você está linda. Devo ter ficado vermelha como um pimentão. Maria, percebendo meu embaraço, disse: - Resolvi trazer o Raul para cumprimentar pessoalmente, pois vocês sempre ficam no aceno e ele também estava curioso em te ver ao vivo. - E realmente Maria não mentiu nada. Você realmente está um espetáculo. Não pensava encontrar uma mulher tão linda assim. - Não é tudo isso não. Ainda tenho que melhorar muito para ser uma linda mulher. - Para mim, você já é. Não sei onde precisa melhorar. Você está uma gata. Bem, desculpem mas tenho que ir embora. Tenho uma viajem amanhã cedo e não consegui arrumar as malas. Aliás, tenho ainda que arrumar toda a bagunça que ficou lá. Disse isso olhando e sorrindo para Maria. Eles estavam abraçados. Seu braço estava por dentro da camisa expondo todo o corpo nu dela. Eles se beijaram na boca e ao despedir de mim, voltou a dar um beijo em meu rosto. Retribui o beijo e se foi. Entramos abraçadas e a chamei de louca novamente. - Você ta louca mesmo né? Desce do carro nua, beija o amante na minha frente e ainda trás ele pra me ver assim? Você contou tudo pra ele pelo que vejo. - Contei sim amor. Quando estávamos descansando, acabei contando tudo sobre você e ele achou estranho no começo, mas depois gostou da idéia. - Oras, que macho não gostaria? Se a mulher tem um marido brocha, viadinho, que se veste de mulher, abre caminho para você ser dele. Não é nada bobo do seu Raul. - É justamente que ele me disse. Até falou que é um concorrente a menos. Como não tenho em casa, terei que procurar fora. E como ele já está presente, nada mais justo. - Também com aquele corpo bonito que tem, deve ter muita mulher atrás dele. - Ah! Ficou reparando nele é? -E como não reparar? Um belo exemplar de macho como aquele a gente tem que olhar mesmo. - Ta gostando de admirar machos agora? Tá querendo tirar uma casquinha dele né, safada? - Não é nada disso. Apenas estou dizendo que ele é um homem muito bonito e que causa desejos nos mulheres. - Então sentiu desejos por ele? - Mais ou menos. É só curiosidade. E deixa pra lá essa conversa. Quero saber como foi o seu dia com aquele macho. Maria sorrindo maliciosamente me contou como foi a noite na boate, que tinha transado com outro colega do serviço, além do Marco e passou o dia todo com o Raul. Disse que foi maravilhoso. Resolvi contar para ela o que tinha feito a noite, indo na farmácia, lanchonete e ela ouvia com a maior atenção e satisfação. Contei depois o que fiz no serviço e como cheguei em casa.Ela me chamou de safada e disse: - Vamos fazer uma coisa? Um acordo? - Qual? - Você só vai se vestir de homem na segunda para ir trabalhar. Vai passar o dia todo montada. Quando for a tarde, vamos dar uma saidinha até o mercado. Que tal? - Aí já é demais Ma. Não sei se consigo. - Vai sua boba, ninguém vai saber. Vamos num mercado longe. Você vai ver que ninguém perceberá que você não é mulher. Não viu a reação do Raul. Se ele tivesse alguma coisa contra teria falado, pois pedi pra ele fazer isso. Vamos mais? - Tá bom, vou experimentar. Outra coisa estava pensando em pedir minhas férias do serviço. Tem um bom tempo que não tiro um descanso. Estou pensando em tirar uns trinta dias pra ficar em casa. - E passar trinta dias montada né? Acho uma ótima idéia. Podemos tirar um final de semana e viajar pra praia. O que acha? - Legal, vou fazer isso e tentar reservar um lugar pra gente ir. - Posso falar com o Raul para emprestar a sua casa no litoral. Sei que não vai ter problemas em ceder num final de semana. Nos trocamos e dormimos, antes chupei sua bocetinha que estava ainda com a gala do seu amante, só que pensando como me comportaria no litoral. Depois tem mais, Beijos Ri