O Apartamento 218 - A Grande Noite (II)
Capítulo I – A preparação
27/Janeiro de 2010 – 07h00minh
O telefone toca, Alicinha acorda irritada odeia quando o telefone toca pela manhã, deitada em sua cama se estica e pega o telefone no criado mudo.
- Oi amor desculpa te acordar tão cedo, mas dá uma olhada se por acaso eu esqueci meu celular ai na primeira gaveta.
Mal humorada ela abre a gaveta e depois de ver o celular apenas respondi que sim.
- Obrigado amor. Ah e possivelmente devo chegar tarde hoje tenho uma reunião que começa tarde e deve terminar muito tarde.
Ela mal consegue raciocinar e dar atenção a seu marido e apenas diz que tudo bem, depois desligam o telefone.
Eram 15h30minh e enquanto passava um aspirador de pó na sala seu olhar sempre se desviava para a janela, em direção aquele prédio.
Ele nunca mais ligou; não a procurou mais, mas ela sabia que ele estava ali, que a observava e que de alguma forma estava muito próximo, isto fazia seus pensamentos criarem mil e uma situações e em todas, ela estava entregue aos prazeres daquele homem sem rosto.
No final da tarde Alicinha havia saído, tinha ido à casa de sua mãe e na volta seu celular tocou anunciando a chegada de uma mensagem de texto.
“Amor, estou pensando muito em você hoje quero lhe proporcionar uma noite diferente, com intenso prazer e mistério ”. - Era seu marido, ficou excitada e surpresa com a proposta, dizia a si mesma que era para aquele homem que tinha que direcionar seus pensamentos e se entregar.
Alicinha chegou a seu apartamento, olhou para o relógio ele marcava 20h00minh, seu marido estava para chegar então correu para seu quarto, tirou sua roupa e quando entrou no banheiro se assustou; viu a banheira cheia e repleta de pétalas de rosas, sorriu feliz em ver aquilo e pensou “Nossa, ele já esteve aqui”.
Ao lado da banheira havia óleos com fragrância de rosas vermelhas, ela os usava, desconhecia este lado de seu marido, mas achava bem intrigante e sedutor.
Enquanto se banhava de repente uma música começou a chegar a seus ouvidos, era romântica, italiana aquilo fez seu coração disparar, um frio na barriga lhe percorreu, disse baixinho:
- Ele já está em casa.
Depois de banhar-se, secou-se e com a toalha enrolada em seu corpo abriu a porta do banheiro e se deparou com outra surpresa, havia uma grande caixa no chão.
Abaixou-se e a abriu. Olhava o corredor examinando o ambiente, não via seu marido, quando avistou o interior da caixa ficou admirada, havia um lindo vestido vermelho de cumprimento bem ousado, meias 7/8 com renda vermelha, calcinha de renda seguindo a mesma cor e sapatos de salto alto agulha. Ela segurou a caixa e foi carregando-a até seu quarto, admirada com tudo.
Começou a se vestir, estava muito excitada e ansiosa, depois de pronta olhou-se no espelho, estava linda, o vestido marcava bem o seu corpo e ele tinha certa transparência que a deixava extremamente sensual.
Alicinha abriu a porta do quarto e assim que abriu levou a mão em seu peito assustada; viu o chão do corredor repleto de pétalas de rosas. Ela seguiu andando sutilmente por ele até que chegou a sua sala.
Ficou parada no final do corredor avistando uma mesa com dois lugares no centro da sala, sala esta que também estava repleta de pétalas de rosas pelo chão. Na mesa havia um champagne e duas taças.
De repente Alicinha sente por trás um corpo colando no seu, se arrepia por inteiro, mas logo se entrega fechando os olhos e curtindo aquele momento de prazer.
- Ai amor, adorei a surpresa.
Ele não diz nada, apenas beija os ombros desnudos de Alicinha e depois leva uma venda nos olhos dela.
- Uhmm nossa anda não acabou?
Continua ...
*** Este conto é dedicado a Alicinha.
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