O Apartamento 218
Prólogo
23/Janeiro de 2010 – 10h00minh
- Sinto uma sensação tão estranha neste apartamento.
- Fica calma amor, é que moramos tanto tempo naquele pequeno apartamento e agora que estamos aqui, neste maior, levará um tempo para nos habituarmos.
Alicinha falava isto na sala onde seu marido assistia TV e após acordar de um sonho muito intenso que havia conturbado seu emocional. Parada em frente à enorme janela da sala, vestindo apenas uma pequena calcinha branca de algodão, Alicinha observava o prédio que ficava no quarteirão à frente.
De repente um corpo cola junto ao seu, braços a envolvendo e lábios mordiscando seus ombros e orelhas, um instante de prazer lhe preenche e ela fecha os olhos se entregando aquelas carícias. Uma mão desce por sua barriga entrando por dentro de sua calcinha e lhe tocando o sexo, fazendo-a sussurrar de tesão.
- Você é só minha, seja uma boa menina.
- Uhmm você, não, eu não posso, me solta.
Alicinha soltou um forte grito.
- O que aconteceu Alicinha?
Seu marido a olhava com espanto e ela notou que havia entrado em transe, sua mente fantasiara o que havia se passado durante o sonho. Ela mal conseguiu encará-lo e saiu dizendo que precisava tomar um banho.
Entrou no banho, estava pensativa, ela queria ter dito sobre seu segredo, mas não conseguiu.
Durante o banho ouviu a porta bater, seu marido havia saído para trabalhar e desta vez nem se despediu, imaginou que ele deveria estar furioso pela reação que ela teve.
Eram 13h00minh, Alicinha assistia distraída TV em sua sala quando o telefone toca. Seu coração dispara, ela estende o corpo e o pega em cima da mesinha ao lado do sofá.
- Olá minha querida.
- Porque está fazendo isto comigo?
- Uhmm porque minha menina está tão rebelde hoje, está tão linda, e vejo que está usando a calcinha lhe deixei de presente.
- Como você me vê? Como entrou aqui? – Alicinha perguntava aquilo aflita, mas a voz e as brincadeiras daquele desconhecido se causava um enorme tesão, ela tentava se policiar, mas não conseguia.
- Xiuuu fica calma meu amor, calma. O seu brinquedo está aí?
Alicinha apenas balança a cabeça indicando que sim.
- Então vamos lá, quero que fique completamente nua para mim e se toque bem forte me imaginando dentro de você.
Alicinha tirou de debaixo da almofada um vibrador. Coisa que ela fazia todas as tardes depois que se mudou para aquele novo apartamento.
Ela se tocava e gemia intensamente para seu desconhecido enquanto ouvia diversos dizeres safados e sujos em seu ouvido a fazendo enlouquecer.
Alicinha gozou e antes de desligar o telefone disse:
- Não me procure mais, eu não sou sua.
Ficou ali no sofá ofegante, olhava para a janela, para aquele prédio e sabia que ele estava ali em algum lugar.
Continua ...
*** Este conto é dedicado a Alicinha.
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