Domínio - III
Amanda estava em sua sala na delegacia, eram quase 10h, estava pensativa, andava de um lado para o outro. Na sala da frente Rodrigo a observava, sabia o que estava para acontecer, pois ela chegou a comentar com ele sobre a reunião com Moreira.
Rodrigo sabia por sua vez muito bem as intenções daquele homem. Então não agüentando ele entrou na sala de Amanda.
- Não vá Amanda, podemos resolver isto de outra maneira.
- Rodrigo, deixa que meus problemas eu mesma resolvo.
Rodrigo segurou firme o braço de Amanda.
- Eu não posso te deixar sair, ele não quer apenas seu dinheiro Amanda.
Amanda olhou para Rodrigo com nojo ao pensar na situação, empurrou-o.
- Rodrigo! Você passou dos limites, porque está fazendo isto?
Eles se entreolharam e então Amanda saiu da sala. Após o batido da porta Rodrigo sussurrou:
- Porque eu te amo.
Amanda parou o carro em frente ao Jornal onde Moreira trabalhava, estava nervosa; respirou fundo, abriu a porta e saiu.
Olhou para o relógio no pulso, eram 10h, foi adentrando o recinto, havia uma recepcionista atrás de um balcão velho, uma mulher aparentando cerca de 40 anos.
- Vim falar com Moreira.
- Você é a detetive Amanda?
Amanda achou estranho o sorriso que a mulher apresentou.
- Sim sou eu.
- Ah ele a aguarda em sua sala, pode se dirigir até o final do corredor, é a porta central.
Amanda foi caminhando lentamente, seu coração estava acelerado, tinha plena certeza que não seria fácil negociar com Moreira.
Chegando em frente a porta, parou pensativa por uns segundos até que bateu. Instantes depois a porta se abriu, Moreira apareceu.
- Olá Amanda! Fez muito bem em vir, por favor, entre.
Amanda foi entrando em sua sala, ao passar por Moreira notou que ele a encarou por inteiro, o que fez um calafrio passar pelo seu corpo. Moreira fechou a porta e disse:
- Sente-se Amanda minha querida.
A sala tinha um aspecto rústico, pilhas de papeis nos cantos e sob a mesa e cheiro forte de cigarro com o que semêm. Moreira sentou-se na cadeira atrás da mesa, ajeitando-se e acendendo um cigarro, era um homem gordo, sua camisa não tampava toda sua barriga e Amanda olhava com nojo parte de sua barriga peluda a mostra.
- Então Amanda; vamos ser objetivos, o que você pode fazer por mim, alias por você.
- Posso te pagar; quanto quer por esta matéria?
Moreira ria ironicamente.
- Não, não, não, Amanda. Não quero dinheiro, quero apenas me divertir um pouco.
Moreira se levanta e Amanda o encara, vendo o andando em sua direção até ele ficar atrás dela.
- E espero que você seja uma mocinha bem obediente – disse isto massageando os ombros de Amanda.
- Você é nojento.
Ele soltou um riso alto e irônico.
- Agora vamos lá, tire esta roupa e vista esta aqui.
Foi até sua mesa e tirou uma caixa da gaveta, abriu e entregou uma fantasia de colegial.
- Vamos vista!
Amanda com ódio no olhar, pegou a roupa. Moreira se sentou em sua confortável cadeira e ficou admirando Amanda se despir, ela vestiu a blusinha de botões abotoou-a e depois colocou a mini-saia, as meias e as sandálias tipo plataforma.
- Olha como minha colegial está linda.
De fato a roupa se encaixa de forma vislumbrante ao corpo de Amanda.
- Muito bem Amanda, quero que interprete uma colegial bem safadinha que precisa de nota para passar de ano e vai suplicar a nota para seu professor aqui, ah e tire a calcinha pra ajudar na sedução.
Amanda enfiou a mão por debaixo da saia e abaixou sua calcinha e tirou-a.
- Jogue-a para mim.
Amanda jogou-a para Moreira que a cheirou com muito prazer e guardou-a em sua gaveta.
- Vamos venha comece logo sua putinha safada.
Amanda foi andando em sua direção; mil coisas se passavam em sua cabeça, o que mais a assustava era ela própria, pois sempre diante de situações como aquela se sentia excitada, lembrou do dia da fábrica com aquele homem e sentiu seu sexo inflamar de tesão e apesar no nojo que sentia por Moreira ela estava incrivelmente excitada.
0 curtidas
👁️ 5 visualizações