Sorte no Amor
Sexta-feira, o relógio da sala marcava 20 horas e sozinha em meio aquele ambiente com diversos computadores e mesas as vozes de seus amigos ecoavam em seu pensamento, “Eliza não seja tola, vamos embora”, “Eliza, vamos para um barzinho deixe de tolice ele não te valoriza”, e por último viu o rosto de Ana Flávia chegar até ela e dizer: “Você é muito bobinha, acorda!”.
Eliza balança a cabeça com o intuito de afastar aquelas vozes, respira fundo e ...
- Eliza? O que está fazendo aqui?
- Fernando, pensei que você tivesse ... Bom, estou terminando o relatório que você precisa apresentar na segunda-feira.
- Não meu amor, você não precisa fazer tudo isto por mim.
Eliza levantou-se, eles ficaram um de frente ao outro, olhavam-se.
Ele levou a mão até a presilha do cabelo de Eliza e a tirou, soltando seus cabelos, olhava-a, sorrindo; depois lhe tirou os óculos colocando-o na mesa.
Levou uma mão ao rosto de Eliza acariciando-o, fazendo a fechar os olhos sentindo seu toque.
- Eli, você é linda, muito linda.
Eliza não conseguia dizer nada. Então ela sentiu ser tomada por aqueles braços fortes; as bocas logo se encontraram e beijavam-se calorosamente.
Fernando a segurou em seus braços e a carregou colocando-a sentada sob a mesa, abriu os botões de sua camisa num só golpe e logo estava beijando e chupando intensamente os seios de Eliza.
Eliza, com os olhos fechados deixava-se levar por aquele intenso prazer, estava entregue. Sentiu sua calcinha sendo colocada de lado e os dedos dele a invadindo, fazendo-a ir aos céus; mordia os lábios de tanto tesão.
Ela olhava para trás com um sorrido safado, estava completamente nua, de quatro sob uma imensa cama redonda em um motel de luxo.
- Ai, Fê, mas meu cuzinho? Nunca dei nem para meu marido.
Puxando-lhe o cabelo em seu ouvido ele respondeu:
- Você não quer promovida eihnn sua putinha? Você não quer a vaga? Precisa fazer por onde.
- Ai, eu quero, muito, mas e a ... – Eliza? – ele interrompeu-a.
- Sim.
- Ela tem muito que aprender, deixa este assunto comigo.
- Uhmm então vem meu gostosão e fode meu cuzinho bem gostoso, vem.
Imediatamente Fernando ajeitou seu pau no cuzinho dela e estocou forte fazendo-a gritar, e o sexo seguiu-se de forma animal, estocadas firmes fazendo-a virar os olhos, ela rebolava e pedia para penetrá-la mais e mais forte.
Eliza em sua mesa sentia o sexo de Fernando lhe rasgando de forma feroz, estocadas fortes; as bocas o tempo todo se beijavam até que Eliza ouviu baixinho em seu ouvido.
- Eu te amo.
Eles se olharam, ela sorriu, acariciou seu rosto e respondeu.
- Eu também meu amor.
Fernando acelerou as estocadas fazendo Eliza gemer intensamente, até que eles gozaram quase que juntos. Abraçaram-se e ficaram ali trocando carícias.
- Eliza, você tá bem?
- Eliza, Eliza, Eliza!
- Ahhh o que?
Eliza abre os olhos e vê na sua frente Pedro o segurança do prédio.
- Acho melhor à senhorita ir descansar, vejo que não está bem.
Eliza olhou em sua volta.
- Mas? Onde está? – Caiu em si e notou que tudo não partiu de um sonho, ficou corada com a possibilidade do que o segurança pode ter visto e ouvido enquanto dormia.
- Por favor, Pedro não ... – Pode deixar Eliza eu não vou dizer a ninguém. – Ele interrompeu-a dizendo.
Eliza foi embora para seu apartamento. Em seu carro lembrava-se do sonho, parecia-lhe tão real e intenso que sentia seu corpo diferente, como se de fato tivesse vivido tudo aquilo. Chegando a seu apartamento tomou um banho e depois assistindo TV com um balde de pipoca ao lado, pegou no sono e ali em seu sofá dormiu.
Segunda-Feira
Eliza ligou o carro na garagem do seu prédio, ele não pegava, respirou fundo, tinha a sensação que o dia não seria fácil, a semana já começara difícil com seu carro não funcionando. Caminhou até a avenida mais próxima e pegou um taxi em direção a seu trabalho.
No corredor antes de chegar a sua sala encontrou com Ana Flávia.
- Ai Eliza, estou tão nervosa amiga.
- Hoje o Fernando vai divulgar quem será a pessoa que ocupará o cargo de supervisor do nosso departamento, você já sabe de alguma coisa?
- Eu não, pensei até que iriam extinguir esta vaga, pois hoje o Fernando faz tudo tranquilamente.
Ana Flávia lançou lhe um olhar de desprezo e disse:
- Não, não, ele comentou comigo que iria precisar de uma ajuda.
Ana Flávia saiu e Eliza continuou a andar até chegar a sua sala e logo de cara encontrou com Fernando sentado a sua mesa. Ele olhou-a, desejou um Bom dia, ela respondeu um pouco sem jeito, pois as lembranças daquela noite, daquele sonho invadiam sua mente.
- Obrigado Eliza pelo relatório de custos, ficou ótimo.
- Não foi nada.
Eliza sentou-se a sua mesa, ligou seu PC e seu olhar volta e meia pousava sob Fernando.
Passado uns 20min Ana Flávia entrara na sala juntamente com Raquel, Hugo e Carlos.
“- Bom já que estão todos aqui, gostaria de pronunciar uma novidade, alias uma promoção – Eliza o olhava, suas mãos estavam frias de nervoso – “ como todos já sabem; no mês passado a Jéssica saiu de nossa empresa desocupando assim o cargo de Supervisora do departamento de Contabilidade. Assumi as funções dela provisoriamente, claro, contando com a ajuda de todos vocês. “Mas agora venho aqui anunciar a nova pessoa a qual ocupará este cargo.”
- Ana Flávia, é você!
Todos bateram palma, inclusive Eliza, mas ela em particular não conseguia entender nada, pensara que poderia ocupar aquela vaga, aliás, era a pessoa mais bem preparada. Os demais colegas de trabalho olhavam para Eliza com aquele mesmo olhar de “coitadinha dela”.
Eliza pegou sua bolsa e saiu da sala, lágrimas desciam do seu rosto; desceu as escadas de emergências, onde ali parou por uns instantes chorando com os braços sob a parede.
Chegou até a recepção, Pedro o segurança a viu passar e notou sua situação.
- Eliza! – Pedro gritou.
Mas Eliza saiu correndo e mais adiante entrou no primeiro ônibus que passou no ponto próximo da empresa.
Continua ...
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