LAISA E CARMINE
CARMINE LAISA
Na redação daquele jornal, Carmine, a editora chefe, lia com um misto de raiva e impaciência a reportagem de uma jovem estagiária. "Essa menina só tem frivolidade na mente", pensou ela, jogando seus longos cabelos castanho-claro, levemente ondulados, para trás, enquanto seus olhos verdes corriam o texto exposto na tela do computador. Franziu o cenho e determinou-se a dispensar a estagiária imediatamente. Ela iria ter uma conversa séria com ela. "Posso ser de uma outra geração, afinal, ela tem apenas 20, e eu 34 anos de idade. Mas jornalismo tem que ser sério!", especulou consigo, ao mesmo tempo que passava um e-mail para a estagiária, intimando-a a comparecer imediatamente no seu escritório. A sede do jornal se localizava num elegante bairro . Ocupava as dependências do que fora, um dia, uma encantadora mansão residencial de três andares. As dimensões do imóvel permitiam que Carmine tivesse um escritório privativo. Afinal, ela era uma jornalista experiente e bem sucedida. Arriscara seu carreira assumindo o posto de editora-chefe naquela empresa, e fazia por merecer a privacidade e conforto no ambiente de trabalho. A secretária anunciou que a estagiária chegara. Carmine arrumou sua blusa de seda branca, aprumou os ombros, e apoiando os antebraços sobre a mesa, esperou que entrasse. Uma mulher sensual entrou na sala. Usava uma camiseta branca, saia jeans e tênis. Porém, o cinto de couro, com acabamento metalizado em dourado, dava-lhe um toque ao mesmo tempo sofisticado e rebelde. Alta e esguia, seios redondos e firmes, era dona de uma sensualidade natural. Seus cabelos loiros, longos e lisos, estavam arrumados em um coque. Tinha grandes olhos azuis-turquesa emoldurados por densos cílios, nariz arrebitado e lábios cheios e sensuais. Andando com graça, sentou-se à frente de Carmine. - Mandou chamar, chefe? - ela perguntou, a voz melodiosa e terna. Era Laisa. Ao se ver sozinha com ela, Carmine sentiu-se perdida por um momento. Geralmente reagia bem diante de colegas, mas tudo parecia diferente na presença dela. Laisa era simplesmente a mulher mais cativante que ela já conhecera e, de certa forma, isso parecia intimidador. Como se não bastasse, ela estava sorrindo na sua direção, enquanto desmanchava o coque que prendia seus cabelos longos, lisos e sedosos, deixando-os cair sedutoramente ao longo dos ombros. Houve um instante de silêncio. Recolhendo os grampos de cabelo numa mão, Laisa não podia negar que admirava Carmine pela profissional que era. As conquistas profissionais que tinha alcançado, num mundo ainda dominado pelos homens, eram apenas um tributo à inteligência e ousadia daquela mulher maravilhosa e apaixonante. "Também é fascinante ouvi-la falar", Laisa pensou, sentindo o estômago se contrair. Além de inteligente, a voz firme e ligeiramente rouca de Carmine, a levava a imaginar quanto seria agradável ouvi-la com mais freqüência. "E com mais intimidade", Laisa arrematou seu pensamento, e deslizou os dedos, finos e longos, pelos cabelos soltos, livres. Inclinando-se para frente, Carmine apoiou o queixo nas mãos, e deliberou expulsar de si todo calor e fascinação que o magnetismo abrasivo de Laisa provocava. Fingindo extrema frieza, começou: - Você dever saber por que eu a chamei aqui, não? Laisa fez que sim com um meneio de cabeça. - Acho que foi meu último artigo, não? - Laisa cruzou as pernas e recostou-se no espaldar da cadeira. - Está muito ruim, tenho certeza. Adoraria saber onde errei - completou, dando um sorriso natural e meigo para Carmine. Com o coração batendo mais forte, Carmine prosseguiu. - Seu último artigo é ofensivo e ultrajante - declarou com a voz fria, mas um pouco trêmula. - Além de tudo, você é debochada e cínica escrevendo. E faz um uso excessivo de adjetivos. Laisa ergueu as mãos. - Eu sou tentei ser divertida. Afinal, é uma coluna de entretenimento. Não é uma coisa séria. - Abriu a bolsa e deixou caírem os grampos de cabelos - É coisa que se lê e se esquece cinco minutos depois - justificou, com uma sombra de apreensão no olhar. "Nossa, parece até a minha mãe falando", Laisa desabafou para si mesma, cruzando os braços. Carmine forçou um sorriso, vendo-a se fechar. - É que você passa de todos os limites, Laisa. Veja o que você escreveu - ela apontou para a tela do computador. - De onde você tirou que a Britney Spears é fã de vídeos pornos para lésbicas!?! - Carmine clicou o mouse e continuou, enquanto Laisa voltava os olhos para cima, respirando fundo. - E isso aqui? "Moda para Bolacha"? Jaquetinhas estilo paquita fazem sucesso em Londres! É uma total falta de respeito para qualquer leitora. - Isso tudo está em jornais europeus, não inventei nada - ela deu um sorriso maroto. - Mas essas jaquetas militares tipo paquita, na Inglaterra eles chamam de drummer-boy, achei que ficam mais sexy para as bolachas. É feminino e compõe um estilo meio menino, sabe? Além de terem um apelo meio fetichista aqui no Brasil. Carmine quase riu. - Você começa falando de vídeos pornô lésbicos, modas para lésbicas e termina falando que a Madona perdeu a virgindade com uma namorada, - Carmine acentuou essa última palavra - e acrescenta que ela é "inspiradora". - Acho que você tem muitos preconceitos? - Laisa a interrompeu. - Afinal, ela é inspiradora porque é ousada e adiante do seu tempo. - Um inesperado brilho tomou os olhos de Laisa. - Também escrevi isso por um motivo. - Qual? - Tem muita menina que, brincando, perde a virgindade e depois... - O quê? - Carmine a interrompeu. - Assim, você nunca brincou? Digo, com uma amiga. Brincar de namorados? - Laisa explicou. - Eu não sei o quê isso significa. - Brincar de menino-menina com uma amiga. Ensaiar beijos, coisas do gênero. - Laisa ruborizou. - E outras coisas mais excitantes e provocantes, também. - Descruzou os braços e deu um sorriso sugestivo para Carmine. - Isso... não. - Carmine desviou o olhar - Nunca tive amigas tão... como posso dizer? - Íntimas? - Acho que sim - Carmine girou sua poltrona executiva, ficando de lado para Laisa. - Sabia que isso acontecia, mas... - Mas achava que era coisa de outro mundo, não é? - Laisa riu e se levantou. - É super normal e não existe nada demais no fato de uma mulher reconhecer que a outra é bonita e deslumbrante. - Quem te ensinou a falar e escrever assim? - Carmine assinalou, perturbada pela visão das pernas de Laisa, que se sentava à beira da sua escrivaninha. - Assim como? - ela empurrou os cabelos para trás com a mão e estreitou o olhar sobre Carmine. Carmine sentiu o coração batendo depressa, um frio no estômago, uma sensação crescente de estar perdendo o controle da situação. Queria evitar a proximidade excessiva com Laisa. Perturbadora e abrasiva demais! Então, levantou-se e andou pelo centro da sala e cruzou as mãos, comprimindo uma palma na outra. - Laisa, você parece que lança mão de um adjetivo por frase que usa. - Carmine exclamou, fitando os olhos profundos e brilhantes dela e respirando fundo para reprimir o tumulto que acontecia dentro de si. - Parece tão... Laisa a interrompeu, entreabriu os lábios de forma provocante, e passou a ponta da língua entre eles. - Como eu poderia descrever seus olhos? - perguntou Laisa, insinuante, com um olhar sensual para Carmine. - Descreva como você quiser - pediu Carmine, dando de ombros para aparentar pouco caso. No entanto, sem notar o que fazia, descobriu que caminhava lentamente na direção de Laisa, como se fosse vítima do magnetismo maravilhoso daquela mulher. O nervosismo que agitava seu estômago misturava-se com o excitamento. Laisa ficou em silêncio. Sabia o quanto poderia ser agressiva na sedução. E esperou, como uma caçadora, que sua presa ficasse ao seu alcance, para então envolvê-la em um abraço definitivo e fatal. Quando Carmine estacou à sua frente, Laisa sorriu por dentro. Seu olhar tornou-se indolente e malicioso, e uma onda quente de antecipação correu pelo seu corpo. - Você tem um olhar apaixonante, dominador e envolvente - Laisa declarou, a voz soando como um sussurro enquanto seus dedos traçavam uma linha imaginária nos ombros de Carmine, fazendo sua pele ficar toda arrepiada. - Sensual demais - instigou, a voz rouca e profunda, os olhos estreitados de forma provocante e convidativa. Laisa tomou o rosto de Carmine entre suas mãos e mordiscou seu lábio inferior. - É assim que se brinca? - murmurou Carmine, erguendo o rosto, os lábios a centímetros dos de Laisa. - Sabia que eu procurei uma vaga de estagiária aqui só por sua causa? - Laisa deslizou os braços até a cintura de Carmine, e aproximou o corpo dela junto ao seu. - Depois que você deu uma palestra na minha faculdade de jornalismo, eu descobri que estava... - ela beijou rapidamente Carmine e deu uma risadinha que era mais um suspiro quente - Eu estava gamada em você. Tentando ignorar o efeito das mãos macias que a estreitavam junto àquele corpo magnífico de mulher, daquela respiração quente que soprava com suavidade contra a seu pescoço, Carmine indagou, com a voz amável: - Essas palestras, foram há quase três anos atrás, - murmurou, correndo os dedos pelos cabelos sedosos e macios de Laisa . - Você fala sério? Laisa beijou-lhe a curva macia do pescoço. Essa carícia arrancou um gemido profundo e tenso de Carmine. Depois, deslizou a ponta da língua até o lóbulo da orelha de Carmine, e o mordiscou. - É verdade - Laisa confessou mais uma vez ao ouvido dela. O corpo de Carmine imediatamente reagiu tanto àquela carícia quanto à confissão. Calor. Uma onda de prazer começou a arder no seu baixo ventre, pulsando, deslizando como chamas por entre suas pernas. - Você não sabe quanto tempo eu ansiei por esse momento. - Ela roçou suavemente a pele do rosto dela contra a sua, forçando Carmine a lutar desesperadamente para não naufragar e sucumbir definitivamente, embora ela soubesse que esse era seu destino. - Precisamos discutir... colocar em perspectiva o que está acontecendo - reagiu Carmine, num fio de voz, os braços instintivamente rodeando o pescoço esquio de Laisa. Carmine fechou os olhos. Era impossível opor qualquer resistência quando os lábios firmes de Laisa começaram a devorar, mordiscar, saborear seu lábio inferior. Carmine entreabriu seus lábios e sentiu a boca de Laisa se fechar sobre a sua. A língua quente e dominadora dela a explorar o interior da sua boca, a se entrelaçar, numa dança erótica, com sua língua. - Eu fechei a porta à chave quanto entrei - murmurou Laisa, os lábios próximos ao de Carmine. - Só nos duas, como é bom! - Ela deu outro beijo em Carmine, envolveu-a num abraço possessivo entre suas longas e magníficas pernas. Rapidamente, suas mãos nervosas retiraram a blusa de Carmine do cós da saia e os dedos longos iniciaram a desprender os botões das suas casas, expondo o corpo da outra à sua visão. Não havia mais como voltar atrás. O coração de Carmine começou a bater acelerado em urgência quando Laisa deitou-se com ela sobre o carpete cinzento, despindo-a, beijando, explorando. - Você não presta - arfou Carmine, permitindo que Laisa despisse sua blusa e o sutiã, fazendo como que os seios intumescidos ficassem livres para as carícias da sua boca faminta e sedutora. - Você planejou tudo - ela protestou, ardendo em desejo. Chegou a odiar-se por ser tão vulnerável à Laisa; porém, quando os lábios de Laisa capturaram seus mamilos enrijecidos e os pressionaram firmemente, uma onda de prazer dominou seu corpo, fazendo-a emitir um gemido abafado de capitulação. - Você me quer - Laisa murmurou experimentando uma deliciosa sensação de triunfo. - Assim como eu te quero. - E deslizou a língua sobre o mamilo, rijo, sensível, de Carmine, enquanto ia se livrando das próprias vestes. - Nossa... - Carmine deixou escapar um suspiro trêmulo. - Você está querendo me matar de prazer. - Subitamente, descobriu que as carícias se interromperam e Laisa estava ajoelhada ao seu lado, o olhar fixo no seu. A visão do corpo estonteante de Laisa a maravilhou. Como era bonita e sedutora aquela mulher! Tinha a graça apaixonante de uma felina pronta para saltar. - Quero apenas te seduzir - declarou Laisa, sorrindo, já livre da camiseta e da saia. - Mesmo que você tenha outras idéias, - Laisa abriu o fecho do sutiã e o jogou para longe - eu pretendo ser a sua única opção. - E dobrou-se sobre o corpo de Carmine, beijando-a, tomando-a nos braços e comprimindo seus seios contra os dela. Envolta em sensações inebriantes, Carmine arqueou os quadris, e suas saias deslizaram pelas coxas e pernas, sob o comando das mãos dominadoras e ousadas de Laisa. Depois, a calcinha seguiu o mesmo curso, liberando gloriosamente todo o esplendor da sua nudez. Apelando para o pouco de bom senso que ainda lhe restava, ela tentou afastá-la de si. Não podia conceber a perspectiva de ser seduzida por uma estagiária. Quase em pânico, segurou Laisa pelos antebraços, e disse: - Você sabe que vou demiti-la. - Carmine não entendeu quando um sorriu brotou dos lábios de Laisa. - Vamos parar, por favor. - Ela ainda tentou continuar, mas Laisa esmagou seu lábios macios em um beijo abrasador. Com a mão deslizando pelo seios e abdômen de Carmine, os lábios roçando os dela, Laisa murmurou: - Pode me demitir, não preciso desse emprego. - Emoldurou um seio de Carmine na sua mão e desceu o rosto até ele, tomando um dos mamilos na boca e o acariciando-o até transformá-lo um botãozinho, rijo e sensível. - Tenho outras fontes de renda, bem mais tentadora - Laisa informou e correu a mão pela parte interna das coxas de Carmine. Amorosa, acariciou levemente os lábios inferiores dela com os dedos, produzindo ondas de sensualidade que engolfaram as últimas resistências de Carmine. - Quais fontes de renda? - Carmine teve forças para perguntar, deliciando-se ao sentir a mão de Laisa repousando sobre a púbis macia e entrelaçando os dedos nos tufos sedosos dos seus pelos. - Me responde - Carmine suplicou e separou as coxas, arqueou os quadris, incitando Laisa a mergulhar dentro de si. Tenho um restaurante - disse Laisa ao ouvido dela, o pulso apoiado na púbis de Carmine e percorrendo seus lábios com o indicador e dedo médio. e mergulhou um dedo dentro do sexo de Carmine, depois outro, e outro. Carmine gemeu alto e ergueu ainda mais seus quadris na direção da mão excitante de Laisa que a dissolvia com movimentos de vai e vem. Ora vagarosos, ora rápidos. Ora exploradores, ora arrebatadores. Porém, sempre acariciantes e tórridos. - Eu não posso admitir isso - protestou Carmine num gemido. - Não posso admitir me relacionar com uma estag.. - ela não ousou terminar a frase. Descobriu que Laisa rolava com o corpo para o lado, como fosse se afastar definitivamente dela. - Você é preconceituosa - declarou Laisa, aproximando-se novamente e movendo seus seios sobre o corpo de Carmine, e trilhando com a língua o caminho até o centro da sua feminilidade. se deitando entre as pernas de Carmine e acariciando-lhe o clitóris com os dedos, fazendo movimentos circulares à sua volta, numa dança mortal. Então, Laisa tomou-o entre os lábios e o apertou com delicadeza extrema entre os dentes. Com a língua, o lambeu como uma felina sensual, despertando sensações que Carmine desconhecia e a deixavam sem ar. - Pare...- suspirou Carmine, erguendo-se nos cotovelos. No mesmo instante, seus olhos capturaram o olhar de Laisa voltado para si enquanto ela insinuava a língua insistente por entre os lábios da sua vulva tremula e excitada. Aquilo foi demais para Carmine. Ela gritou quando Laisa forçou a entrada da língua na sua vagina, sorvendo sua maravilhosa umidade como se bebesse mel. Delicioso. Embriagador. Carmine deu outro grito de prazer quando Laisa introduziu os dedos no seu sexo e subiu a boca para o clitóris novamente, sugando-o com força e cuidado, emitindo ondas de eletricidade por todo seu corpo. Não demorou muito e uma pressão começou a se formar dentro de Carmine. Sua mente rodopiava, e o ar parecia mais denso dentro dela. Apertou os olhos fortemente, prendeu a respiração e, de súbito, algo pareceu explodir dentro do seu corpo. Ondas de espasmos sucederam-se, arrebatadoras e pungentes, quentes! O mundo, então, dissolveu-se na paixão e no calor, fazendo-a voar para uma região livre de angústias ou medos, sem julgamentos morais ou preconceitos, para um mundo só de prazer e doçura infinitas. Quando Carmine abriu os olhos, identificou Laisa deitada sobre o cotovelo ao seu lado, sorrindo ternamente. Esperando por ela. Ninguém nunca havia antes demonstrado tanto carinho e cuidado por ela, reconheceu Carmine. Sem medo, Carmine permitiu que uma lágrima rolasse pela sua face. Carmine sussurrou, virando o corpo na direção de Laisa. - Foi tão bom assim? - Laisa riu e beijou com leveza o rosto de Carmine, arrebatando a lágrima entre os lábios. - Seu gosto é uma delícia - ela proclamou e beijou-lhe apaixonadamente. Carmine foi receptiva, ainda estava excitada devido ao clímax, e ansiando por mais. Apanhou uma mão de Laisa e a levou de encontro a um seio, clamando por mais e mais. Erguendo o queixo, Carmine rompeu o beijo. a voz de Carmine era pequena, trêmula. O seu corpo todo renascia em desejo conforme Laisa apertava o seu mamilo entre os dedos, com maciez. - eu gosto - disse Laisa com um brilho no olhar que hipnotizava Carmine. Um brilho sensual e ardente. - . - Ela arqueou o corpo para trás e, apanhando Carmine pela nuca, levou a ponta do seu mamilo contra os lábios dela. - gemeu sentindo os lábios e a língua de Carmine afundando na sua carne firme e quente. Com a mão deteve o braço de Carmine que se insinuava em direção ao seu sexo. - Por que não? - perguntou Carmine, intrigada e sorridente ao mesmo tempo. Laisa sorriu com charme e ficou de joelhos. - Estou acostumada a comandar esse tipo de situações, assim como você comanda seu jornal. Então deixe comigo - disse com um sorriso largo, conspirador. Observando Laisa sentar-se entre suas pernas e deslizar o corpo para frente. Carmine vibrou: os cabelos ruivos de Laisa reluzindo sob a luz, em um tom dourado, os seios maravilhosos, as curvas sedutoras do seu corpo, eram uma visão de tirar o fôlego. enquanto Laisa passava uma perna sob sua coxa esquerda e a outra sobre a direita, demonstrando graça e cuidados muito doces e envolventes, sensualmente, ela entrelaçou suas pernas mais firmemente nas de Carmine para que elas pudessem juntar seus sexos num beijo suave e delicado, avassalador e tórrido. - Você não presta - Carmine riu baixinho e gostosamente. - Venha, Carmine - pediu Laisa, as mãos entreabrindo os lábios do seu sexo. - Cale a boca e venha! - ordenou meigamente, os olhos brilhando de desejo. Observando a urgência nos olhos de Laisa, uma onda de fogo úmido varreu o corpo de Carmine. Em rendição, ela abriu ainda mais as suas coxas e aproximou-se ainda mais, permitindo que Laisa tocasse seu sexo com o dela. Então, num bale erótico e deslumbrante, ambas entrelaçaram suas pernas firmemente. Desceram suas mãos até seus sexos, abrindo seus lábios cheios, aveludados e macios. Então, elas se moveram lentamente para frente até que a carne úmida das suas vulvas róseas e cheias fosse totalmente comprimida uma na outra. - Você é uma delicia - murmurou Laisa num gemido rouco, sentindo o efeito abrasivo da sua feminilidade intumescida deslizando sobre o clitóris saboroso e rijo de Carmine. Ambas, então, arquearam os corpos para trás, buscando apoio, equilibrando-se nos seus cotovelos sobre o carpete, seus sexos totalmente amoldados, suas pernas entrelaçadas sobre suas coxas e quadris. Elas se sentiam totalmente ligadas e unidas dessa maneira, arqueando e girando seus quadris, deliciando-se na umidade escorregadia dos seus lábios fartos, sentindo-os se intumescerem, sentindo os clitóris túrgidos sendo acariciados, sentindo as deliciosas e intensas ondas calor a percorrer-lhes os corpos. Carmine e Laisa, impedidas de se beijarem, devido à posição, entreolhavam-se fascinadas, e corriam as mãos para baixo, abrindo seus sexos uma para a outra, tornando o contanto mais intenso e febril, mais e mais próximo do clímax. E, então, ao mesmo tempo, ambas sentiram um intenso e devastador orgasmo começando a se expandir e crescer por todo o corpo. De repente, o clímax as atingiu maravilhosamente no mesmo instante, misturando seus gemidos de êxtase e o seus estremecimentos. - Como eu te desejo - Carmine ouviu Laisa sussurrar ao seu ouvido. Depois, descobriu que ela se esparramava por cima dela, sensual, faminta. E sorrindo. Beijaram-se novamente, e toda a dança de mútuo encantamento e excitação as empolgou novamente. Amaram-se várias e várias vezes, o que é muito comum entre duas mulheres. Por fim, cederam à exaustão absoluta. Carmine, assim, descobriu que Laisa era uma amante insuperável. Nunca vivera a sensualidade tão intensamente quanto nas suas mãos e nos seus braços. Nunca! Olhando Laisa estirada no carpete, Carmine sentiu um dor no peito. Ela era linda com os olhos cerrados e os lábios curvados num sorriso milimétrico de descanso. - Você me leva a sério? - indagou. Laisa assentiu. - Sim, e muito - ela falou com uma expressão doce, os olhos semicerrados. - Sempre entrevejo uma perspectiva de futuro em um relacionamento. Quando eu me envolvo, eu me envolvo com meu coração. Você não é uma mera aventura sensual para mim, Carmine. - Ela se ergueu, apoiando-se nos cotovelos - Mas não sei se você me aceita como sou. - Tirou uma mecha de cabelos do rosto e a encarou profundamente. - Você é tão mais madura e intelectual. Creio que vá se cansar de mim em pouco tempo. Carmine franziu a testa. - Por que você diz isso? - Você não perguntou nada sobre a minha família. Como eu fui criada, sobre as coisas que gosto ou não. - Laisa deu um suspiro.. Mas não mostrou preocupação com isso. Só espanto. - O olhar de Laisa tornou-se distante. - Agora, está preocupada com você. Se eu a amo ou não. - Laisa voltou a esticar o corpo, passando o braço sobre os olhos. Erguendo a outra mão, disse num sorriso: - Mas, mesmo assim, eu gosto de você. Carmine se ajeitou ao lado de Laisa e passou a mão pelos seus cabelos num gesto de carinho. - Você tem razão - disse tranqüila. - Eu acho que viver em cidade grande acaba nos transformando em pessoas tão egocêntricas e individualistas que acabamos por desaprender como nos relacionar com os outros. - Você não falou se gosta ou não gosta de mim - replicou, divertida. - Te adoro! Acho que a melhor forma de começar um relacionamento é despir-se de todos os preconceitos e ser absolutamente sincera. - Também acho - Laisa sentiu as mãos de Carmine acariciando seu rosto. Suspirou de felicidade. Naquele dia, uma relacionamento maravilhoso teve início.
THE END.
0 curtidas
👁️ 5 visualizações