A Inspiração
Desenvolta em seus pensamentos, acreditando estar sozinha na praia, ela se ergueu, sacudindo o cabelo exuberantemente, e, enquanto começava a enxugar-se, percebeu que alguém a espreitava de longe, não sabia dizer quem era.
Cris era uma famosa escritora de romances, mas ultimamente a vida na cidade grande, a correria e o stress, a estavam deixando sem idéias para escrever um ótimo romance como era de seu costume. Então, ali estava ela, sozinha em uma praia paradisíaca e quase deserta.
Enrolou-se na toalha, esfregando o corpo e o cabelo vigorosamente. Foi quando vestia a canga que olhou para cima e a viu. Sentada num muro em cima de um barranco, ela estava quase invisível. Então, Cris apanhou sua sacola, e caminhou descalça pela areia na direção de sua visão.
Ela se ergueu enrubescida ao ver que Cris se aproximava.
- Desculpe disse. Não era minha intenção espionar vc.
- Tudo bem. Qualquer um que esteja em uma praia pública mesmo que quase deserta, corre o risco de ser "espionada". Meu nome é Cristiana, Cris. E o seu?
- Sandra respondeu. Trocaram apenas um aperto de mão.
Depois que Sandra partiu, Cris retornou a seus pensamentos, não sabia porque, mas sentia-se inspirada como nunca antes.
Teve um pressentimento de que aquela garota, pois Sandra era alguns anos mais nova do que ela, que já estava a beira de seus bem conservados 40 anos, era uma garota solitária e, na verdade, naquele momento Cris também se sentia sozinha. Aliás, havia alugado aquele bangalô à beira-mar, exatamente por causa de seu isolamento: era o lugar ideal para escrever em paz enquanto Isa estivesse fora.
Na manhã seguinte, Sandra já estava esperando quando Cris chegou para um mergulho.
Sandra nadava super bem. Enquanto elas se secavam, Cris não pode deixar de reparar no corpo dela, estava bem bronzeado devido ao sol, mostrando um tom dourado, olhos claros ressaltados ainda mais pelo rosto bronzeado e um cabelo loiro levemente clareado pelo sol.
Nos dias que se seguiram, as nadadas matinais tornaram-se rotina. Cris teve o cuidado de contar a Sandra sobre sua namorada Isa, mas Sandra levou isso como sendo um fato comum para ela. Inconscientemente ou não Cris ficou feliz com a forma com que Sandra recebeu a notícia de sua homossexualidade.
Numa bela manhã de muito sol, ambas se divertiam muito com brincadeiras e risadas. De repente, Sandra a pegou nos braços, prendendo-a junto a si, e colou a boca nos seus lábios salgados. Cris tentou escapar, mas Sandra a surpreendeu com um abraço mais forte, Cris deixou de resistir ao abraço. Sandra beijou-a outra vez com mais ardor. Então ela se desvencilhou e se sentou na areia, Sandra sentou-se ao seu lado, sem dizer uma palavra. Depois de algum tempo Sandra rompeu o silêncio:
- Cris?!
Cris voltou-se para olhá-la e viu carinho em seus olhos ansiosos. Inclinou-se e tomou-lhe a cabeça entre suas mãos e beijou-a. Seus braços envolveram-na novamente e Sandra a deitou sobre a areia, sua boca buscando desesperadamente os lábios de Cris. Afastando gentilmente o rosto de Sandra, ela correu os dedos sobre o rosto e os lábios dela.
- Vc já foi para cama com uma mulher? perguntou Cris. Sandra enrubesceu e respondeu que não.
Na cabeça de Cris passavam vários pensamentos: os beijos de Sandra a haviam excitado mais que ela pudesse acreditar, talvez porque já estivesse sozinha por várias semanas, mas não era apenas desejo que Sandra despertava nela. E por que não ser a 1ª a compartilhar com ela as delícias do sexo entre mulheres?
Tendo tomada a decisão, Cris pegou-a pela mão e a conduziu para seu bangalô.
Cris deitou-se na cama e Sandra veio em seguida. Suas pernas se entrelaçaram, os pés se roçando com delicadeza. Naquele refúgio com penumbra, uma ao lado da outra. O encontro dos corpos, provocando um arrepio em ambas que se concentrava no útero, que se contraiu dolorosa e sensualmente. Cris percebeu que Sandra se fazia de indolente, atenta ao menor movimento que tentasse, esperando por uma iniciativa dela. Cris permaneceu imóvel. Então, Sandra tomou a iniciativa, estava ansiosa por este momento, e começou a beijar lentamente os lábios de Cris, traçando o contorno de sua boca com a língua, deslizando-a até o lóbulo de sua orelha e mordiscando-a. Voltou a passar a língua em volta de seus lábios. Beijou seu pescoço. Desceu a língua pelo colo até chegar aos mamilos, que estavam rígidos. Beijou no meio das coxas. Beijou-a de todas as formas, e até fez com que ela se deitasse de bruços para poder beijá-la por trás. Quando a virou de frente, a respiração de Cris estava ofegante.
Sandra continuou beijando os lábios, o rosto, o queixo, cada vez com mais intensidade, até que Cris entreabriu os lábios, recebendo a língua macia dela em sua boca, explorando-a com muito ardor. As mãos de Sandra, que apesar de inexperientes sabiam como tocar e provocar sensações que se apossavam dela, tentando demonstrar que não era uma iniciante no assunto. Sua língua continuava ávida e voraz explorando aquele corpo perfeito e cheio de curvas, começou a beijar-lhe o pescoço, descendo até alcançar os seios de tamanhos pequenos e firmes, mordiscou um dos mamilos provocando um breve gemido em Cris, aquilo a excitou de tal forma que passou a beijar e mordiscá-los com mais intensidade, Sandra continuou a descer, agora beijando a barriga, e fazendo movimentos circulares com a língua.
Cris, que considerava-se uma mulher experiente, tornou-se totalmente impotente diante de tamanha voracidade e desejo daquela menina, e simplesmente não tinha outra reação a que não fosse ser explorada e tocada por aquela mulher.
Sandra chegou ao sexo de Cris que estava molhado, fez movimentos circulares em seu clitóris, então tomou-lhe entre os lábios fazendo uma leve pressão, com a língua o lambeu e provocou uma sensação até então desconhecida para Cris. E quando esta menos esperava, a penetrou com um dedo, fazendo movimentos de vai e vem, que a fizeram explodir de prazer. Amaram-se várias e várias vezes, o que é muito comum entre duas mulheres. Por fim, cederam à exaustão absoluta.
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