Pelo Buraco da Fechadura
Sou viúvo, há cerca de cinco anos, mas nunca mais me casei ou quis voltar a morar com outra mulher. Do meu casamento, tive duas filhas (Dani e Tati, vou chamá-las assim), ambas hoje casadas, sendo que a mais velha mora na Espanha, onde o marido trabalha numa empresa multinacional. A mais nova, mora numa cidade de Minas Gerais, já que se casou com um rapaz que é engenheiro, numa empresa metalúrgica.
Assim, acabei ficando mais sozinho, depois da que a mãe delas morreu. De tal sorte que, como sempre fui um tipo meio caseiro, passo muito tempo diante do computador e conectado na internet, o que tem sido um motivo de diversão e informação para mim. Ultimamente, acabei descobrindo uma série de sites interessantes, inclusive estes, que publicam contos e narrativas das pessoas.
Sempre achei que a maioria das histórias fosse pura invencionice, embora algumas, pela forma como são descritas as situações e como se desenrolam as histórias, levem a crer que realmente sejam fatos verídicos. Passei, por isto a garimpar as narrativas mais verossímeis, o que se constitui num certo tipo de prazer para mim. As que me parecem fantasiosas demais e produzidas só pela imaginação dos autores, eu abandono, sem chegar ao fim da leitura.
Mas confesso que passei a ler essas páginas com maior interesse e até excitação após o verão deste ano, quando me ocorreu uma coisa até bastante simples, para a quantidade de coisas incríveis que as pessoas contam que mexeu comigo, que atiçou a minha libido e não me sai da cabeça, desde então. Pensei muito se deveria falar daquilo a alguém... Uma coisa que, afinal de contas, faz parte da intimidade de minha filha mais nova e do meu genro. Mas é uma coisa tão forte em minha cabeça que, se falar sobre isto, talvez o assunto deixe de me incomodar.
Neste ano, em fevereiro, havia uma possibilidade de que a minha filha que reside na Espanha viesse ao Brasil, com o marido e o meu neto. Então resolvi alugar uma pequena casa, numa praia aqui no Estado do Rio mesmo, para que eles pudessem aproveitar um pouco do nosso verão. A vinda acabou não dando certo, porque, por algum motivo mudaram o período de férias do meu genro, mas eu fui para lá de qualquer jeito. A minha idéia era a de reunir a família toda, nem que fosse por alguns dias, mas diante disso, insisti com o meu outro genro e filha, que moram em Minas, para que viessem de qualquer jeito, nem que fosse por uma semana.
Acabaram se arrumando por lá e vieram passar uns dias comigo, o que me deixou muito feliz, naturalmente. Formam um casal engraçado e ainda não têm filhos. Ele é um tipo moreno claro, alto (eu diria que deve ter 1,85m de altura, por aí...), é forte, sem ser gordo. E ela, muito parecida com a mãe, é um tipo mignon, pele clara, cabelos alourados e olhos castanhos. Não tem muito busto, o suficiente para ser proporcional com a altura, que não deve ser mais do que 1,60m (a mãe tinha, pelo que me lembro, 1,58m).
O chalé que aluguei tinha dois quartos, deixei o que tinha a cama de casal com eles e fui para o outro. Mas, uma construção de praia, principalmente essas que são feitas para alugar, sabem como é: nem sempre têm um acabamento de primeira ou o melhor isolamento acústico entre os cômodos. Na segunda noite que estavam lá, eu acordei ouvindo um som de vozes no quarto deles e tive a impressão de que ela estava chorando baixinho. Pensei comigo Que negócio chato, devem estar tendo problemas..., tentei não me concentrar naquilo, virei para o outro lado da cama e voltei a dormir.
Mas no dia seguinte, ao contrário do que eu imaginara, nenhum mal estar, nenhuma cara feia, nenhuma zanga aparente... Achei até que estavam muito carinhosos, um com o outro. Que bom! Tudo fora resolvido. Um ou dois dias depois chegaram da praia dizendo que haviam se encontrado com um casal amigo, dos tempos de faculdade e que haviam programado uma saída para a noite. Fui convidado também, mas agradeci, pretextando o hábito de dormir cedo e, na hora combinada com os amigos, eles se foram. Lanchei qualquer coisa, assisti um pouco de tevê e, quando o sono começou a me pegar, tomei o rumo da cama e fui dormir.
Chegaram já de madrugada e, pela falta de cuidado com que conversavam e faziam barulho, no quarto ao lado, deduzi que devem ter bebido um pouco além da conta. Acordei com a chegada, fiquei um pouco acordado e já ia voltando a dormir, quando comecei a ouvir a voz dela, como se tivesse chorando outra vez. Aquilo me alertou, principalmente, quando a ouvi dizer, um pouco mais alto: Já tá bom assim, amor! Não enfia mais não... eu não agüento!. Senti um frio correr pela espinha e despertei de uma vez. Não por eles estarem transando, mas porque achei que estava acontecendo alguma coisa diferente ali.
Sem muita preocupação em serem ouvidos por alguém, eles continuavam naquilo. Ele tentava acalma-la: Peraí, Tati... Relaxa que pára de doer!. Mas ela choramingava e reclamava: Pára não, você ta me rasgando!. Levantei da cama com o coração disparado e sentindo uma estranha excitação com aquilo tudo. Abri a porta, bem devagarinho, e saí, indo até a porta do quarto deles, pé ante pé. Hesitei por um segundo apenas, mas não resisti e olhei pelo buraco da fechadura, que era daquelas de chave grande. E vi, porque a cama ficava de lado para a porta, com a cabeceira encostada na parede do meu quarto.
Ao contrário do que eu havia pensado, ele não a estava forçando a fazer sexo anal. Era uma penetração vaginal mesmo. Mas só então compreendi o motivo do choro: o pênis dele era imenso (em comprimento e grossura) e vendo-o duro daquele jeito, comparado com o tamanho dos quadris dela, que ficavam bem no meu ângulo de visão, era difícil acreditar que ela fosse agüentar aquilo tudo! Tomei um susto e me dei conta de que o choro da antevéspera, não era briga, mas a agonia normal que a minha filha deveria suportar, a cada vez que trepava com o marido.
Olhando pelo buraco da fechadura, eu não via o rosto dela, mas ouvia melhor o que diziam, os seus gemidos e os barulhos que os dois faziam, do que lá do meu quarto. Abre bem as pernas, Tati, que fica mais fácil e dói menos... Você já devia estar mais acostumada... Ele metia um pouco mais e ela dizia, com voz suplicante: Ta bom aí! Não bota mais, que daqui a pouco eu começo a gritar... Shss... Não faz barulho, que o seu pai ta dormindo aí do lado...
Aquilo durou algum tempo, até que foi o que deduzi eles chegaram a um ponto aceitável para os dois, os movimentos ficaram ritmados, foram se acelerando, os dois começaram a gemer e conseguiram gozar. Ele permaneceu um pouco em cima dela, até que virou para o lado e, acho, dormiu instantaneamente. Minha filha permaneceu na mesma posição. De onde eu via, não sei se também havia dormido, mas continuava com as pernas abertas, como se, depois de agüentar aquele tronco grosso dentro do seu corpo, não conseguisse mais fecha-las.
Tive medo de que resolvessem ir ao banheiro e voltei ao meu quarto, trancando a porta bem devagar, para não fazer nenhum barulho. E só então me dei conta do quanto eu estava excitado com aquilo tudo. Eu me deitei no escuro e revia aquela cena toda: ela gemendo, ele forçando aquele cacete cavalar para dentro dela, a trepada, minha Tati gozando, de pernas abertas... Tentei imaginar o estado em que teria ficado a vulva dela, depois daquilo tudo, olhada de frente. E como era tão parecida com a mãe, imaginei que nisso também fosse parecida. Não resisti e acabei me masturbando.
No dia seguinte, todo mundo natural outra vez, como se nada tivesse acontecido (afinal de contas, a intimidade deles deve ser essa mesmo!). Menos eu, que não conseguia deixar de pensar naquela cena, de minha filha se deixando quase estuprar, por amor ao marido. Mas aparentei a naturalidade que pude, inclusive, porque eles estavam longe de imaginar que eu houvesse participado daquilo de alguma forma.
Dias depois voltaram para casa, sem que tivesse acontecido mais nada daquele tipo. Acho que, ligado do jeito que eu fiquei, se houvesse acontecido, eu teria percebido (e iria assistir, com certeza!). Passei o resto do mês sozinho no chalé da praia. E aquilo não me saiu mais da cabeça. Que coisa alucinante, ver a minha própria filha num momento de intimidade assim! Que coisa mais louca, saber que o meu genro quase a estupra, a cada trepada que dão! E que coisa inquietante, ter a consciência que não consigo deixar de sentir tesão por isto!
Estou me sentindo tão devasso, por isto...
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