Desviados

Pit Stop Romântico

📅 Publicado em: 10/05/2024 00:00

👤 Autor: kmilinhaeseudiario

📂 Categoria: Heterosexual

(Parte 16) Jessie e Pedro viajaram por quase toda a noite, pararam em um posto de conveniência em Registro-SP após rodarem seis horas sem parar. O combustível estava na reserva e o carro superaquecido, precisava ser resfriado e "descansar" um pouco. Ambos também estavam famintos e necessitando ir ao banheiro. A moça pediu para ele esperar no interior do veículo, ela iria primeiro, ficou com receio de deixar o possante sozinho, em razão de todos os seus pertences estarem dentro dele. Pedro abasteceu, colocou água com aditivo no carro e estacionou na entrada da lanchonete como haviam combinado. Após o lanche e banheiro, ambos ficaram no veículo repousando alguns minutos. O momento de relaxamento, somado à sensação de liberdade e a iminente fortuna os aguardando no aeroporto de Guarulhos, permitiu a Jessie deixar rolar seus desejos contidos. Eles se pegaram aos beijos e carícias apimentadas. A mão masculina tocou seu sexo continuamente por dentro do vestido fazendo a garota forte e guerreira ronronar como uma gata no cio. A fêmea relaxou tornando-se submissa e completamente entregue ao momento e a um gozo intenso como se aqueles dedos fossem o membro do seu parceiro a levando aos céus. — Seu danado, você me fez gozar gostoso demais. Não havia ninguém à vista no local específico para atrapalhar a relação amorosa que prometia invadir a madrugada. Ela agachou levando sua boca em direção ao membro exposto por ele, chupou e acariciou percorrendo sua extensão com a delicadeza de sua mão feminina. A jovem amante retribuiu igualmente o prazer recebido ao sugar sem parar até induzi-lo ao gozo e receber em sua boca uma quantidade absurda de sêmen. Horas antes, na mesma noite Os homens enviados para capturarem o concierge, chegaram em Itapema quando a residência da mãe do Maciel já estava completamente destruída e os bombeiros faziam o trabalho de rescaldo. Um entregador de pizza, ainda parado entre os curiosos, relatou ter visto um carro pegando fogo no quintal quando se aproximou da casa. Também viu um Santana com placa de Bauru-SP saindo cantando pneus defronte à residência. — Você viu quem conduzia o Santana? — perguntou o chefe daquele grupo. — Não vi, os vidros eram filmados. — Consegue lembrar dos números da placa? — Não, eu só reparei na cidade. Fiquei curioso porque é bem longe daqui. — Aí eu parei pra ligar pros bombeiros. O interior da casa também estava em chamas. — A cor do Santana era vinho, e foi em direção ao centro — concluiu. O carro incendiado no terreiro era um Corolla cinza. No interior da casa os bombeiros encontraram dois corpos carbonizados e só poderiam ser identificados com a chegada dos técnicos da polícia científica ou posteriormente no IML. O chefe (Breno Glock) refletia e trabalhava com a hipótese dos cadáveres serem do Maciel e da Paola. “A stripper deu azar de estar ligada ao concierge, a usaram para localizá-lo e ambos foram silenciados”. Seu raciocínio o conduziu ao elemento que furou o bloqueio dirigindo o Honda Civic no dia do golpe: “deve ser um cara experiente e o cabeça do grupo” — pensava ele juntando as informações. — “Só um sujeito envolvido diretamente na segurança do patrão saberia de tantos detalhes para executar com êxito o roubo dos dólares.” Breno era investigador da polícia civil de SP, ainda na ativa. Seus serviços extras eram solicitados não só por suas soluções rápidas e execuções sem deixar vestígios, mas principalmente por sua capacidade investigativa. Ele focou sua atenção no Tenório após obter sua descrição na casa noturna: “O pedido de licença do trabalho feito pelo segurança não era coincidência… Ele também não trabalhou no dia do roubo do Audi…” O investigador costurou todos os detalhes e concluiu seu raciocínio. Reuniu a seguir os seus comandados. — Vamos voltar para São Paulo, precisamos interrogar um safado. Continua…

Comentários

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro!

Entre para comentar.